quarta-feira, 14 de julho de 2010

Presidente do JB discorda da extinção do jornal impresso e se licencia

Presidente do JB discorda da extinção do jornal impresso e se licencia



O presidente do ''Jornal do Brasil'', Pedro Grossi Jr., pediu licença do cargo, por tempo indeterminando, por discordar da extinção do jornal impresso decidida pelo empresário Nelson Tanure, que tem o direito de uso da marca por 60 anos.

Empresário anuncia o fim do "Jornal do Brasil" em versão impressa

A partir do dia 1º de setembro, o conteúdo do JB ficará disponível apenas pela internet, com custo de assinatura mensal de R$ 9,90.

Pedro Grossi assumiu o comando do jornal em março, com contrato por dois anos. Ele afirma que parte dos problemas financeiros do JB vinha de falhas de gestão e que, em três meses, tinha reduzido o custo da folha de pagamentos de R$ 1,35 milhão para R$ 790 mil mensais;e economizado R$ 200 mil por mês em custos administrativos de gráfica e baixado o consumo de papel, com a mesma tiragem.

Para Grossi, o jornalismo na internet ainda depende da credibilidade do jornal impresso. O JB tem 122 anos. Nelson Tanure disse que a decisão se baseou em uma pesquisa feita com os leitores do jornal, que tem circulação diária de cerca de 20 mil exemplares.


  1. O JB era um "morto-vivo" que não soube sobreviver à época da hiperinflação, culpa dos vários governos que ele próprio apoiou, apesar de ter sua dívida com bancos oficiais, como o BB rolada várias vezes. Mas graças à incompetência administrativa, a coisa parece estar se encerrando agora, com poucas chances de ser revertida.


Fonte: Folhaonline

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